Poeminha safado
Um dia, já nem sei quando,
num bar que já nem sei qual,
conheci um som que nunca esqueci.
De que tipo? – me perguntaram.
Olha, era do Último – respondi.
Quando chega dezembro
A Oficina Cultural Geppetto, em Goiânia, instituiu um encontro mensal com músicos e atores ao qual demos o nome de Pizzada. Todos os anos, quando chega dezembro, os amigos já começam a perguntar sobre a data, querendo confirmação da apresentação do Último Tipo.
São várias as coisas que levam tanta gente a curti-los de maneira tão efusiva. Para mim, são, entre outras: observar meu neto, o Ian, e ver sua expectativa para poder, junto ao microfone do Deo, responder bem alto: “Eu num acho!” Outra é vê-lo (o Ian), ansioso, correr para o seu lugar na fila da Maria Fumaça, tocando seu chocalho ou coisa parecida, e o receio de não ser chamado.
A Lora na proa do Titanic ao “glub… gluuub… gluuuubbb!”; as caras e trejeitos do Jara; as gargalhadas do Davi Romero (amigo nosso); e, bem, o que não pode faltar e que mexe muito comigo, o momento em que a D. Augusta recita alguns de seus poemas.
Tenho dito!
Saúde!
Marcos Amaral Lotufo, designer gráfico, coordenador geral da Oficina Cultural Geppetto