Ed Carlo da Silva, o Déo, começou a cantar com 4 anos. Sua mãe, grande apoiadora, levava o menino pra participar de concursos em parques e circos em Itauçú, cidade de Goiás onde nasceu. Interpretava canções de Giliard, Patrik Dimon, Jessé, entre outros “clássicos”. Uma vez, ganhou como prêmio uma bolsa com um shortinho dentro. Não gostou: queria era dinheiro. Hoje segue rico de graça e irreverência.
Ele iniciou o canto coral em 1987, em Goiânia, onde também participou de cursos e oficinas de música e teatro com Alexandre Braga, Tato Fischer, Ítala Nandi e Tetê Caetano. Na escola de artes Gustav Ritter, estudou técnica vocal com Jocelyn Maroccolo e, ainda em Goiânia (2003), participou da Oficina de Experiências Teatrais, ministrada por Hugo Zorzetti (Teatro Exercício), no Instituto de Artes da Universidade Federal de Goiás (1993). Em Belo Horizonte (1995), estudou canto com Bete Neves na escola de canto Babaya.
Na percussão, estudou com Roberto Peres (Magrão), e descobriu um talento especial na técnica do pandeiro. Ministrou oficinas de percussão para adolescentes no Ninho das Artes – ACADEC, em Campinas (de 2002 a 2007). Também ofereceu oficinas de música para a comunidade no Núcleo Experimental Teatro de Tábuas, em Campinas, e oficinas de música para o Centro de Referência DST/AIDS de Campinas (2007), e para professores da rede pública (2011).
Em 2010, confeccionou adereços para o espetáculo “Vira Lata do Lixo”, de Ló Guimarães. Recentemente, criou os figurinos e cenário para o espetáculo “Traço Braço no Compasso”, do grupo das Excaravelhas, contemplado pelo FICC-Fundo de Investimentos Culturais de Campinas (2013).
Entretanto, sua grande formação foi, sem dúvida, o grupo Último Tipo, do qual é diretor, cantor, ator e compositor, e no qual desenvolve diversas experimentações teatrais e musicais. Déo também integra o grupo QCV (Quarteto de Cordas Vocais), como cantor e pandeirista, tendo acompanhado vários sambistas, dentre eles: Nelson Sargento, Wilson Moreira, Noite ilustrada e Moacir Luz.