Três pilares básicos norteiam este enredo: primeiro, um livro; segundo, um autor que desiste de escrever porque acha que nem os adultos nem as crianças se interessam por livros; e, terceiro, Rebeca, uma personagem em busca de alguém que escreva um final para sua história.
Rebeca já sabia que no dia em que fizesse 15 anos sua mãe iria revelar-lhe um segredo, mas, quando chega o grande dia, a sua história é interrompida e nada mais acontece. E justamente neste momento ela se encontra sozinha em seu quarto, se preparando para a festa. Assim, fica isolada da família e do resto de seu mundo.
É essa situação que leva Rebeca a se lançar no mundo real, em busca de alguém que termine sua história. Nessa aventura, a menina conhece duas pessoas que tentam ajudá-la a resolver o problema: Sr. Guimarães e Sr. Rosa (em homenagem ao grande escritor). Assim, fantasia e realidade se confundem nessa busca.
Através da menina, aparecem coisas de seu mundo fantástico, como uma penteadeira e um cachorro. No mundo real, ela se depara com situações não menos extravagantes, como, por exemplo, o fato de só ela conseguir enxergar o Sr. Rosa.
Durante sua jornada, Rebeca conta parte da história que está escrita em seu livro. Fala do sítio onde morava e de situações bem humoradas que viveu, como o dia em que foi roubado o porco que seu pai estava engordando para o natal. Trata um pouco de ecologia e cidadania quando conta que seu irmão, Kipo, inventa coisas feitas com sucata, ajudando assim a diminuir o acúmulo de lixo pelo mundo.
Seu cachorro, Samba-le-lê, que tem como tema a conhecida música folclórica de mesmo nome, também atravessa as barreiras da realidade, porém, fica inanimado, como um boneco. A saudade que tem de seus familiares, especialmente da mãe, é que faz com que Rebeca não se canse na busca de um final para sua história.
Durante o espetáculo, o Sr. Guimarães vai deixando escapar informações, formando uma espécie de charada que, por fim, revelará quem é o autor do livro. Rebeca será o próprio detetive que desvendará a trama com a ajuda da plateia.
Totalmente interativo, o espetáculo conta com 10 músicas inéditas, dentre outras. Cada canção explora um ritmo brasileiro diferente, como baião, coco, marcha, frevo, samba… A alegria predomina durante toda a apresentação!
Trajetória
O espetáculo foi montado em 2002, tendo como palco o SESC Campinas e a Biblioteca Municipal de Campinas (SP). No mesmo ano, percorreu diversas escolas da rede municipal de ensino de Jundiaí (SP) e Campinas. Em 2003, foi selecionado pelo projeto Criança Cidadã, em Goiânia (GO), para diversas apresentações nas creches municipais. Em 2004, foi apresentado no teatro Zabriskie, também em Goiânia.
Em 2005, foi selecionado para o Festival de Inverno de Amparo (SP). Em 2007, fez parte da programação da Aldeia do Papai Noel, em Jundiaí. Em 2008, fez parte da programação de teatro infantil da CPFL Cultura, em Campinas.
Em 2009, o grupo realizou a gravação do DVD do espetáculo, a convite da Universidade Anhanguera, em Campinas, dentro do projeto Biblioteca Aberta. Os DVDs foram distribuídos para todas as unidades da universidade que mantinham o projeto.
Em 2010, fez parte novamente da programação de teatro infantil da CPFL Cultura, em Campinas. Em 2011, foi apresentado no programa Viver Bem, da Cia. Vale do Rio Doce, em Ourilândia do Norte (PA). No mesmo ano, foi selecionado nos editais do SESI SP para se apresentar em várias unidades, dentre elas Piracicaba, Campinas, Santos, Cotia e Botucatu.
Em 2013, participou do projeto Teatro Infantil Itinerante, da CPFL Cultura, percorrendo as cidades de Sorocaba (SP), Ribeirão Preto (SP) e Santos (SP). Em 2014, participou do projeto Luz, Magia e Ação, financiado pela Lei Rouanet, na cidade de Pindamonhangaba (SP), com 42 apresentações em 21 escolas municipais. Pelo mesmo projeto, em 2015, foi apresentado nas cidades de Sumaré (SP), Birigui (SP), Campinas e Guapiaçu (SP).
Em 2016, participou da Campanha de Popularização do Teatro de Campinas. Também foi apresentado no SESI Cidadania, em Goiânia, no Projeto Cortina Aberta.
Em 2017, participa da mostra do Grupo Último Tipo no SESC Vila Mariana, em janeiro. É selecionado pelo Edital do SESI e se apresenta na cidade de Araras.
Em 2018, através do projeto Teatro na Villa o espetáculo percorre 32 escolas da região de Campinas/SP. É selecionado pelo EDITAL TERRITÓRIO SESI-SP DE ARTE E CULTURA – para ser apresentado nas unidades do SESI de Campinas /Santos Dumont, Itú, Jundiaí e Sumaré.
Duração: 50 minutos
Ficha Técnica
Elenco
Déo Piti: Sr. Guimarães
Jara Carvalho: Sr. Rosa
Velú Carvalho: Rebeca
Texto: Velú Carvalho
Direção: Déo Piti
Cenário: Jara Carvalho e Déo Piti
Iluminação: André Salvador