Esta peça foi baseada em “A Festa no Céu”, na versão da coleção “Era Uma Vez…” (os famosos disquinhos), gravada em 1960. Teve texto e composições de João de Barro e arranjos e regência de Radamés Gnatali, obra que esteve presente na infância da maior parte dos brasileiros dos anos 60 e 70.
O grupo recriou a estória dividindo-a em três festas. Na primeira, ocorre o nascimento de Adão, o Sapo. Na segunda, apresenta-se a vida cotidiana, quando ocorre a transformação de girino em sapo adulto e ele já se mostra estudioso. Na terceira, Adão, já professor dos sapinhos do brejo, anda matutando a respeito do desaparecimento de tantos sapos pelo mundo. Então, é anunciada a Festa no Céu, para a qual todos os bichos são convidados, porém só quem tem asas pode fazer a viagem.
Assim, Adão conclui que esta é a oportunidade dele descobrir o que está acontecendo com seus irmãos sapos e não sossega enquanto não consegue uma maneira de chegar ao céu. Por fim, pega carona em um foguete, que, entretanto, não tem dia pra voltar.
Mas, quando chega ao céu, não encontra os sapos que sumiram do mundo, além de ser discriminado pelas aves. Totalmente desiludido, ele se esconde no violão do urubu e, no meio da viagem de volta, resolve saltar. Porém a Saracura, sua rival, o salva, argumentando que, se mais um sapo morrer, a vida no mundo se tornaria insuportável pela presença de tantos insetos.
O espetáculo busca questionar a ação depredadora do homem e despertar na criança a consciência ecológica. No repertório estão, além das canções originais, composições do próprio grupo, de Jackson do Pandeiro, temas folclóricos e um poema musicado de Cecília Meireles.
Duração: 50 minutos
Ficha Técnica
Elenco
Déo Piti: Sapo Esperto
Jara Carvalho: Sapo Boi
Lóra Brito: Sapo Cururu
Velú Carvalho: Adão e Saparauto
Roteiro e Concepção: Jara Carvalho e Déo Piti
Cenário e objetos: Jara Carvalho e Déo Piti
Figurino e Direção: Déo Piti
Iluminação: André Salvador