O personagem principal do espetáculo era o penico cabaçafone. Mas o que é isso? Um instrumento de percussão de Último Tipo que revolucionou o mundo musical. Descoberto em “Mozarlândia”, ele era composto por uma cabaça, um caldeirão e um penico. Foi criado por nós, em 1992, ano em que montamos o show “Cabaça Mágica”, em Goiânia.
O espetáculo tinha início num clima medieval, com príncipes, princesas e bobos, e uma corte repleta de loucos. O repertório contava com as músicas: “Luíza” (Tom Jobim), “Lenda do Castelo” (Oswaldo Montenegro), “Saci” (Dorival Caymmi), “Que Loucura” (Sergio Sampaio).
Tinha também: “O Calhambeque” (Roberto e Erasmo Carlos), mas com combustível novo; “Pra Inglês Ver” (Lamartine Babo), em que se tocava, inusitadamente, violão com um par de baquetas; e “Hit the Road, Jack” (P. Mayflad), em uma performance diferenciada.
E não faltavam nossas composições próprias: “Vera” (Jara Carvalho e Déo Piti), “O Balcão” (Jara Carvalho), “Goiânia” (Jara Carvalho, Déo Piti, Marisa Damas, Jonatas Davi).
Na época, nosso grupo era composto por Jara Carvalho, Déo Piti, Lora Brito e Rodrigo Alencar. E esse espetáculo contava com a participação especial de Velu Carvalho, que, na época, era Velu Avlis.
O espetáculo foi desmontado em 1996, depois de termos nos apresentado em diversos espaços culturais de Goiânia, como o teatro do CCBEU, Tem Arte, Livraria Flicts, e alguns inusitados, como a boata Off Night Club.