E se um dia o rio Tietê começasse a falar? O que ele diria? Explicaria porque resolveu ir pelo interior afora ao invés de ir para o mar como os outros rios? Reclamaria de como anda doente em algumas cidades e saudável em outras? Ou contaria muitas de suas histórias, como aquelas vividas por homens em busca de ouro? Contaria algumas histórias terríveis, outras assustadoras?
Sim, falaria disso e muito mais, pois esse rio é um viajante que tudo vê e tudo sente. Está aqui e está lá ao mesmo tempo e tem assunto que não acaba mais. Neste espetáculo, o rio toma a forma de um viajante para falar com o homem de igual para igual. E junto com outros personagens, deixa claro, por fim, sua fundamental importância no ecossistema.
E para alegrar, essa fábula é salpicada por festas, tradições, danças típicas, músicas e elementos do folclore de várias cidades que são banhadas pelo rio Tietê, como o samba-lenço, a catira, o cururu e o fandango.
A música do espetáculo foi composta a partir dos ritmos tradicionais do estado de São Paulo, sobretudo a moda de viola e o samba-lenço, sem deixar de prestigiar ritmos universais, como o reggae, ou brasileiríssimos, como o frevo e o choro. Tudo isso dialogando em alguns momentos com a música eletrônica. As canções são todas executadas ao vivo, porém, em uma experiência inédita para o grupo Último Tipo, durante alguns momentos do espetáculo são usadas trilhas gravadas. Todas as músicas são autorais e inéditas.
A produção de materiais de cena, cenário e figurinos, como em todos os outros trabalhos do grupo, foi feita com materiais descartados, prezando a reciclagem e o reaproveitamento.
Trajetória
Em sua trajetória atingiu uma média de 62.800 expectadores nas 273 apresentações realizadas. Junto com o espetáculo foi lançado um livro com a história, do qual foram distribuídos 19.000 exemplares. Dentre as empresas que patrocinaram o projeto estão a Man Filter, Syngenta e Cocipa, ViaQuatro, BMG e UNIMED Campinas.
2014 – “Rio que passa lá” foi montado em 2014 com recursos oriundos do PROAC-ICMS –Programa de Ação Cultural da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Estreou em novembro deste ano circulando pelas cidades de Assis, Junqueirópolis, Pacaembu, Adamantina, Araçatuba, Penápolis e Lins, realizando 14 apresentações.
2015 – Participou da 30ª Campanha de Popularização do Teatro de Campinas fazendo duas apresentações. Deu prosseguimento ao projeto de circulação através do PROAC-ICMS, circulando pelas cidades de Araraquara, Matão, Itápolis, Jaú , Catanduva, Jales, Novo Horizonte, Lençois Paulista, Ourinhos, Inúbia Paulista, Jaboticabal, Monte Alto, Ribeirão Preto, Sertãozinho, Pitangueiras, Morro agudo, São Joaquim da Barra, Ituverava, Guaira, Olimpia, São José do Rio Preto, Bebedouro, Piracicaba, Mogi Mirim, Valinhos, Sorocaba, Paulinia, Araras, Pirassununga, Santa Cruz das Palmeiras, Descalvado e Barra Bonita totalizado 86 apresentações.
2016 – Pelo “Projeto Teatro Nas Escolas”, da produtora “Direção Cultura”, apresentou-se no Theatro Municipal de Paulínia em três sessões lotadas, para grande parte da rede municipal de educação da cidade. Participou da 31ª Campanha de Popularização do Teatro de Campinas fazendo duas apresentações.
2017 – Participou da “Virada Sustentável” em Campinas, “Mostra: o Teatro para Sua Criança” no CIS Guanabara Unicamp, programação de teatro infantil da Sociedade Hípica de Campinas e SESC Vila Mariana, dentro da mostra do Grupo Último Tipo. Pelo projeto Teatro nas Escolas foi apresentado em 16 Ongs da capital paulilsta, perfazendo 32 apresentações. Participou da 32ª Campanha de Popularização do Teatro de Campinas fazendo duas apresentações.
2018 – Foi selecionado para a programação do “Território SESI-SP de Arte e Cultura” e se apresentou na unidade de Sumaré do SESI. Fez parte da programação do DBA-Dia das Boas Ações, que acontece no Parque do Ibirapuera em São Paulo e do projeto Cultura Ensina (FDE) nas cidades de Ibitinga, Bauru, Tanabi e Assis e das programações de férias da “Casa das Artes”, e “Sala dos Toninhos” – Campinas.
2019 – Em junho de disponibiliza nas plataformas digitais Deezer, Spotify, Amazon e Youtube, o álbum com a trilha sonora do espetáculo. Em julho participou da Mostra de Férias do “Centro Cultural Casarão” em Campinas e do Projeto Domingo Ecológico no Bosque do Saber em Indaiatuba. Pelo projeto Teatro nas Escolas percorreu 14 escolas municipais de Campinas sendo duas apresentações no teatro José de Castro Mendes. Foi apresentado na cerimônia de premiação do Concurso de desenho e redação da Unimed Campinas.
2021 – Através do Proac Lab Realizou o projeto “Rio que passa lá on-line”, quando ocorreram 7 sessões virtuais do espetáculo acompanhadas de um bate-papo. Foi selecionado para a Mostra Nacional de Teatro Na Lona – 6ª Edição, realizando uma sessão on-line do mesmo. Com a volta das aulas presenciais, realizou 12 apresentações pelo projeto Reciclando a Cena 4ª edição, nas cidades de Itu e Porto feliz e 20 sessões para o projeto Teatro nas Escolas, na cidade de Campinas, contemplando escolas públicas e ONGs, sob o patrocínio da UNIMED Campinas.
2022 – Neste ano aconteceram 48 apresentações presenciais pelo projeto “Teatro Nas Escolas” nas cidades de Saudades/ SC, Ivoti/RS, Curitiba/PR e nas paulistas Hortolândia, Santa Bárbara D’Oeste, Guararapes, Campo Limpo Paulista e Indaiatuba. Selecionado pelo edital do PROAT, através da Secretaria de Educação da capital, realizou 6 apresentações para a Virada Sustentável da cidade de São Paulo em 6 unidades dos CEUs.
2023 – Iniciou o ano com duas apresentações na Campanha de Popularização do Teatro em Campinas
Assista ao Teaser: https://youtu.be/BY4m1bMcjyk
Duração: 50 minutos
Ficha Técnica
Elenco: Velu Carvalho, Déo Piti, Lya Bueno e Jara Carvalho
Texto: Velu Carvalho
Direção: Déo Piti
Direção de Atores: Newton Murce
Preparação Corporal: Renata Oliveira
Figurinos: Déo Piti
Cenário: Último Tipo
Projeto de Iluminação: André Salvador
Música: Déo Piti e Jara Carvalho
Gravações: Théo e Anselmo Carvalho – Estúdio PH Mix
